Diz a Bíblia: “Fostes criados à imagem e semelhança de Deus”. E
Jesus Cristo: “Todos vós fareis coisas como estas que eu faço e coisas
ainda maiores do que estas”. Apoiando-nos em ambas afirmativas é
possível deduzir que todos os seres humanos são dotados da capacidade
para “Criar”, no mais fiel e completo sentido que a palavra implica.
Viajando até a época atual, onde as investigações científicas já se
encontram respaldadas por maquinários suficientemente avançados e
eficientes, ao menos para estudar e comprovar certas ocorrências que,
até a bem poucas décadas, – somente poderiam ser classificadas como
“mistérios intocáveis de Deus” – proponho iniciar uma série de
reflexões, a partir de algumas das célebres frases expressadas pelo
iminente ‘cientista místico’ Albert Einstein:
1ª) A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega.
2ª) A energia não se cria – sempre existe – e não pode ser
destruída; somente se transforma, por meio do pensamento ou da vontade
de quem a maneja.
3ª) É mais fácil desintegrar um átomo, que um preconceito.
4ª) Só existem duas formas de ver a Vida: Como se os milagres não existissem, ou... ‘como se tudo fosse um milagre’.
A primeira frase foi escolhida somente para dar ênfase à série de
constatações reveladoras e surpreendentes que têm sido progressivamente
verificadas e apoiadas pelos estudiosos da ‘física quântica’, além de
estabelecer conexão entre as propostas contidas nos dois primeiros
parágrafos do presente texto.
A segunda, para que em perfeita sintonia com as conclusões de
Einstein possamos considerar a possibilidade de que exercemos um poder
criador ou transformador sobre a matéria, tanto a nível interno e
corpóreo, como sobre as circunstancias do nosso viver e o meio ambiente.
A terceira tem como objetivo evocar uma ‘amplitude de consciência’
tal, que possa transcender à imensa gama de informações que – através de
incontáveis séculos – temos aceitado e incorporado ao nosso modo de
viver, de pensar e atuar, sem antes proceder a um estudo reflexivo ou
intuitivo sobre a veracidade dos fatos que elas tão debilmente
sustentam.
E a quarta – uma vez livres de toda limitação imposta pelas idéias
retrógradas que através da vida temos aceitado como “verdades” –
abrir-nos à possibilidade de que a realidade possa ser bem mais
fantástica do que a ficção e que um mundo ‘maravilhoso’ se encontra, bem
à nossa frente, plenamente disponível e oferecendo-se para ser
vivenciado.
O cientista japonês, Dr. Massaru Emoto, através de experimentos com
a água chegou à constatação de que quando ela é exposta a pensamentos
construtivos e sentimentos de Amor, ao ser congelada e observada ao
microscópio eletrônico seus cristais revelam uma conformação belíssima e
harmoniosa; por outro lado, quando exposta a pensamentos e sentimentos
negativos, apresenta uma configuração destituída de qualquer harmonia,
completamente caótica. Diante a tais evidências, será conveniente
considerar que nossos corpos são constituídos por aproximadamente 75% de
água (...). Ademais, que tal experiência com a água não invalida a
possibilidade de que todos os demais elementos – bem como a própria
Natureza – possam ser afetados e continuamente transformados, em função
da somatória de todos os pensamentos e sentimentos que – diariamente e
ao longo dos séculos – têm sido produzidos pela população planetária... E
que, atualmente, conformamos aproximadamente oito bilhões de “fontes”
geradoras de transformações.
O poder da mente sobre a matéria, apesar de estar sendo reconhecido
e comprovado, ainda carece de explicações sobre os “porquês”. Pois
bem... Analisemos o que ocorre com os nossos organismos, quando
produzimos pensamentos e sentimentos negativos ou perturbadores,
sobretudo se durante um longo período de tempo; em algum momento ocorrem
desequilíbrios ou desajustes psicofísicos que, em Psicologia, são
conhecidos como “somatizações”. Estas já estão inclusive sendo
classificadas, onde são vinculados alguns tipos de sentimentos nocivos –
‘não construtivos’ – com os desequilíbrios fisiológicos
correspondentes; por exemplo, para situações de estresse acompanhado de
ansiedade, a manifestação de azias, gastrites e possibilidade de formar
úlceras estomacais ou do duodeno. Isto ocorre, porque o subconsciente –
ao ser reiteradamente programado de forma destrutiva – vai acumulando
uma energia que os Mestres Ascensionados denominam “mal qualificada”,
até atingir um ponto em que se irrompe de forma a alterar o equilíbrio
intracelular (semelhante ao que ocorre com os cristais de água) e
finalmente a constituição dos tecidos, em alguma parte do corpo que se
encontre vibratoriamente suscetível a manifestar desarmonia.
As mais graves e daninhas formas de energia são as que se produzem
através do ódio, da raiva e da inveja, condições estas derivadas do
egoísmo, onde é acionada a conhecida “Lei de Causa e Efeito”, cujo
propósito é simplesmente redirecionar o emissor de tão baixos
sentimentos a uma retomada de consciência e – consequentemente – retomar
a situação original de equilibro e perfeição que todos fomos
originalmente criados. Tal restabelecimento de pensamentos e emoções
positivas tem chegado inclusive a curar enfermidades terminais, assim
como o câncer, simplesmente através de uma mudança radical no modo de
pensar, assim como pode ser verificado nas páginas do livro: “Você pode
curar a sua vida”, da autora Louise Ray.
A cura e manutenção da saúde perfeita são caminhos exatamente
opostos às projeções negativas, porque derivados de sentimentos
edificantes, assim como o Amor, a Fraternidade e a Compaixão, os quais
se encontram invariavelmente associados ao poderoso agente propulsor
denominado ‘Fé’! Até mesmo as curas que ocorrem através do chamado
“efeito placebo” e das antigas “simpatias” – os quais estão destituídos
de qualquer respaldo científico – são manifestações efetivas que
comprovam o poder da mente sobre a matéria; porém, nestes casos, de
forma absolutamente positiva e construtiva. A utilização das “simpatias”
se assemelha a “pegar carona” em um feixe de energia que foi produzida e
acumulada por centenas ou milhares de pessoas, através de décadas ou
séculos; ficaram gravadas no “éter”, plenamente disponíveis à utilização
de todos aqueles que nelas creem!
Segundo os antigos místicos e alquimistas, o Universo funciona
segundo determinadas ‘Leis’ – eternas e imutáveis – e uma delas é “Lei
das Vibrações”, sendo o fenômeno da atração entre os semelhantes e a
polarização energética de um objeto, organismo ou ambiente, por exemplo,
algumas de suas múltiplas manifestações, justamente o que a ciência
atual rebatizou com o nome de “campo eletromagnético”. No caso do corpo
humano, quando este se encontra perfeitamente saudável, significa que
está vibrando em uma freqüência alta e positiva; ou seja, os elétrons se
encontram girando com uma velocidade ideal ao redor dos seus núcleos.
Porém, se o indivíduo passa a pensar negativamente, como consequência se
sente mal e – por associação vibratória – ocorre um descenso de
intensidade na velocidade eletrônica e uma consequente interferência
eletromagnética também sobre grupos de átomos pertencentes a objetos e
pessoas que se encontrem próximas ou emocionalmente associadas. Isto
explica porque certas pessoas mais sensíveis se sentem mal, ao entrarem
em determinados ambientes que – por um longo período de tempo –
estiveram expostos a manifestações de negativismo. Entretanto, o inverso
ocorre quando determinados ambientes são destinados a promover alegria e
positivismo, o que impõe aos átomos circundantes maior velocidade
eletrônica e uma condição de grande elevação vibratória, assim
proporcionando agradável sensação de bem estar aos que ali adentram.
Logo... Tomando-se em consideração as reflexões realizadas sobre
ambas ‘Leis Cósmicas’ – bem como às constatações científicas que as
respaldam – será perfeitamente possível afirmar que atraímos para nossas
vidas, nossos corpos e nossos mundos pessoais, condições similares à
forma como pensamos e sentimos, cujas determinantes dependem
exclusivamente se provenientes de padrões positivos ou negativos. Ou
seja, por aí se conclui que a felicidade e a saúde dependem
exclusivamente do que permitimos entrar em nossas mentes e da frequência
e intensidade com que as sustentamos, seja a nível objetivo-consciente,
ou subjetivo-inconsciente, porque a qualidade da polarização depende
exclusivamente das escolhas, pensamentos, sentimentos e hábitos que – a
todo o momento – incorporamos ao nosso viver.
Para complementarmos a esta série de reflexões e vislumbrarmos a
transcendência oculta - sempre disponível - que como "aprendizes de
Criador" pulsa no interior de toda trajetória humana, nada como integrar
a ‘Essência Fecunda' e a 'Sabedoria Cósmica' que impregnam os
ensinamentos de um Mestre Ascensionado. Saint Germain – através do livro
“Mistérios Desvelados” – nos revela que:
“Quando Jesus disse: 'Em Verdade, Em Verdade vos digo que o que
eu fizer também fareis, e maiores coisas do que essas fareis ainda', Ele
sabia do que falava”, continuou Saint Germain. “Ele veio ao
mundo para revelar o Domínio Consciente e a Mestria que é possível a
qualquer criatura humana atingir e expressar, mesmo enquanto habitar a
Terra”.
“Se os seres humanos pudessem ver seus próprios pensamentos,
sentimentos e palavras saírem da atmosfera para o éter, reunirem-se cada
vez mais aos da mesma espécie e retornar, não só ficariam assombrados
mediante o que fazem nascer, como também clamariam por libertação. Nem
que fosse para apagar da mente tal criação, haveriam de se voltar, com
plena determinação, para sua própria Divindade e n'Ela entrar.
Pensamentos e sentimentos são coisas vivas, palpitantes. O indivíduo que
sabe disso usará sua sabedoria, controlando-se como deve”.
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